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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Quinta do Crasto Reserva 2007


Característica diferenciadora: Douro

Preço: 25€

Onde: Garrafeiras especializadas.
 
Nota pessoal: 17.5

Comentário: Já andava há muito tempo a olhar para ela na cave... tem lá mais uma ou duas irmãs... mas andava mortinho por ver como estava.

Fora de modas e tendências, estes vinhos da Quinta do Crasto Reserva, criaram o seu próprio perfil, assente em muita qualidade na fruta e seguramente no cuidado durante a produção... e estágio em barrica de qualidade superior... e de facto, o que é bom, é muito bom sempre.

Pode variar ligeiramente no perfil, mas é bom. Quinta do Crasto Reserva 2007 não é para todos... Mais do que o custo financeiro que este vinho sempre teve - sem ser extraordinariamente caro, é um vinho inacessível para muitos consumidores -  é a maturidade de o deixar descansar e ir provando ao longo dos anos...

Cor limpa e rubi escura, caldosa e côr de cereja. Muito brilhante e lustrosa. Muito bonita a côr.
Aromas muito limpos com fruta e notas aromáticas vegetais também. Foi-se a hegemonia aromática da excelente barrica... o que não é mau de todo, apesar da barrica dos Crasto ser sempre muito boa! Ainda presente, mas pouco marcante.
Primários de fruta, carne e floral, com a fruta a pautar a prova sem estar em demasia. Muito maior subtileza do que evidência, o que confere um registo bastante elegante e distinto.

Gostei muito. Valeu a pena esperar e vai ser bom provar outras mais tarde.
 
Provador: Mr. Wolf

Casa Ferreirinha Vinha Grande 1995


Característica diferenciadora: Classe

Preço: 15€ ?

Onde: Garrafeiras particulares ou especializadas... ou leilões.

Nota pessoal: 17.5

Comentário: Provavelmente o último Vinha Grande que cheira a Barca Velha. Sim, cheira. Não quero saber se vou ferir sensibilidades ou não... Se cheira ou "tem aromas"... Para mim, cheira a Barca Velha.
A côr tem a côr que muitos Casa Ferreirinha têem. Não é turvo, é límpido. Mas não é 100% límpido. É Vinha Grande da Casa Ferreirinha...dos antigos.
E no nariz... chegada ao paraíso... Aquela poção mágica de aromas, inebriante e acutilante. Fruta muito fina e aromas balsâmicos. Arrebata qualquer um, tamanha é a sedução que os aromas manifestam. Nem apetece muito falar bem sobre o vinho... Tal é o egoísmo.
 
Fresco, com fruta e especiaria num equilíbrio muito giro, que proporciona muito prazer.

É um vinho do outro mundo, dada a pacatez que aparenta e a força que manifesta. Acidez na puberdade... Espicaçada ainda. Majestoso na capacidade de arrematar toda a atenção dos sentidos quando se bebe. Único no final, único no equilíbrio e persistência, largo, avassalador porque no fim é incrivelmente fresco. Esqueçam a idade. Esqueçam. Tem a pujança do que os vinhos novos têem, mas tem a classe e largura de sensações que só a idade confere! Brutal, brutal. Agora, para chatear... 12,5% e não tem Touriga Nacional. Mais do que opaco, é denso e quimicamente fresco. Vegetal, seco, espesso mas brutal. 
É a entrada tenaz na prova de boca que impressiona muito. Forte e densa, perfeita na entrada seca, mas com uma harmonização e secura final inesquecível! Muito, muito, muito, muito bom!

Nota e imagens em relação à excelente qualidade com que a rolha se apresentou.

Provador: Mr. Wolf


 





domingo, 14 de setembro de 2014

Quinta do Monte D´Oiro Aurius 2003


Característica diferenciadora: Classe


Preço: 25€

Onde: Garrafeiras particulares ou especializadas.

Nota pessoal: 18.5

Comentário: Não é à toa que a maioria dos posts que coloco actualmente é relativa a vinhos com mais de 5 ou 6 anos... especialmente se tivermos em consideração que parece-me de senso comum assumir que a qualidade geral do vinho em Portugal tem crescido muito, diria eu nas últimas duas décadas... mérito superior para os Produtos, sem margem para dúvida, e mérito também para o consumidor, que duma forma geral aumentou a exigência e colabora duma forma mais activa para o gosto pelo vinho. O mercado cresceu em valor no consumo interno, e apresenta fulgor no mercado externo... então porque destaco normalmente vinhos com mais alguns anos de idade? Porque se é verdade que os vinhos melhoraram a qualidade geral, também convergiram para um perfil muito semelhante, homogéneo e "fast drinking"... e na maioria das vezes, apetece-me um (ou mais do que um...) copo de vinho com carácter! E este sem dúvida nenhuma tem!
A cor estremece qualquer mesa... Quais 11 anos?! Será 2003 ou 2013? É 2003.
Limpo, brilhante e cor tendencialmente púrpura escura. Uma enciclopédia vinícola olhar para um copo destes... Panóplia de aromas e densidade cromática fantástica. 
Provar demonstra no copo, aquilo que só realmente o tempo consegue. Impressionante. 
Bom, pelo princípio... Aromas fechados e quentes, com figo a dar o mote. Parece-me também ligeiro cacau, morno - aquele aroma do resto das chávenas de chocolate quente, qaundo era pequeno e ficava aquela "calda" de cacau e o resto do leite... bom, aromas iniciais mornos mas uma bomba de intensidade da prova de boca!
Desafia qualquer conceito dos perfis de vinhos actuais, demonstrando que é o estágio e a correcta maturação que permite colocar em evidência o que é um grande produto, pronto para os palcos globais, e muitas vezes dificil de compreender em circulos mais estritos. 
Infelizmente, Portugal é sem dúvida um mercado pequeno, apesar de proporcionalmente no rácio de consumo per capita, ser um mercado de destaque. Mas conseguir produzir vinhos destes, essencialmente para um mercado como o nosso, a preços acessíveis, é de louvar... e agadecer.
Voltando a esta garrafa... Impossível explicar por palavras o equilíbrio entre a intensidade e a elegância que tem. Impossível.
Notas vegetais e à medida que respira, florais... apimentadas por fruta quente, ligeira e quase confitada. Final estonteante, cheio, redondo, mágico na intensidade, fulgor na persistência... Muito complexo para harmonizar, pois é aquilo que denomino um vinho "muito reagente", ou seja a sua intensidade é tal, que facilmente na harmonização com a comida, provoca diferentes (e evidentes ) sensações... se não houver cuidado, facilmente o vinho cresce muito mais do que a comida...
Touriga Nacional, Syrah, Petit verdot e Touriga franca. 
Penso que o grande destaque deste vinho é a nobre elegância que se sente em cada golada de vinho, como em poucos, polida pelo - inalcançavel por outros meios - efeito dos anos e da muita qualidade empregue desde a vindima à vinificação e estágio. Soberbo. 
Baco seria teu amigo do Facebook pessoal, Quinta do Monte D´Oiro. De certeza... vivesse ele onde vivesse...

Provador: Mr. Wolf


Luis Pato Vinha Pan 2000


Característica diferenciadora: Classe e elegância.



Preço: 25€-30€.

Onde: Garrafeiras particulares ou especializadas.

Nota pessoal: 18.5

Comentário: Patamar de excelência de vinhos elegantes em Portugal, Luis Pato dispensa qualquer tipo de apresentações e salamaleques. 
Os vinhos são normalmente excelentes e pontualmente muito bons. 
Este Vinha Pan de 2000 faz parte do conjunto de garrafas que se apresenta em excelentes condições!  
Rolha impecável, lustrosa e imaculada na sua função de vedar. 
Cor límpida, rubi escura. 14 anos...sim, 14!
Na prova de boca tudo é expandido, largo e homogéneo! 
Nada de barrica presente, nada de frutas fáceis - muito menos tropicais... a vinha não é um resort com palmeiras e fruta tropcial...
Aqui é a acidez perfeita que pauta a prova, subtil e fresca salpicada - a equilibrar - com as notas mais maduras de fruta seca, estilo tâmaras ou ameixa muito madura, mas muito, muito ligeiras. O carácter em  evidência é vegetal, balsâmico e profundo ... esporadicamente ligeira fruta vermelha, que curiosamente oscila entre a mais madura e silvestre à medida que o vinho respira. 
O final do vinho é imenso, integrado no prazer da prova desde o início... toda prova é imensa, desde os aromas ao primeiro trago que se engole. 
Perpetua o prazer, sempre num registo muito fino, coloquial e muito sério. 
É um perfil fora de moda, mas que há-de voltar a calibrar a excelência do vinho português, ao invés do que se premeia hoje em dia. 
O perverso deste paradigma, é que quando voltarem esses tempos, provavelmente diminui a capacidade financeira para beber estes vinhos como existe hoje... ou seja, subitamente encarecem ao ritmo de 3 dígitos percentuais...
Por isso, vou ser um humilde consumidor egoísta e desejar que se continuem a premiar os perfis que hoje se premeiam... Tirem as vossas ilações. 

Provador: Mr. Wolf



domingo, 31 de agosto de 2014

Quinta das Bágeiras Garrafeira 2000


Característica diferenciadora: Sumptuosidade


Preço: 25€-30€... se encontrarem.

Onde: Garrafeiras particulares ou especializadas.

Nota pessoal: 18.5

Comentário:  Que dizer dum vinho com 14 anos que quando se deita no copo está literalmente preto e opaco? 
Não se diz nada. Arregalam-se os olhos! 
Aromas fechados, a muito esforço e cuidada espera, balsâmicos e ligeiramente mentolados.
Muito sério, com fruta escura, mas são as notas balsâmicas que predominam... que carácter único, averso à perfeição... se fosse uma pop star, era bonita com 20, 30, 40, 50 ou mais anos... sem plásticas, silicones, ou o que seja. É bom e bonito, como veio ao mundo... percebem a comparação?

Na prova de boca é magnífico. Muito denso, larguíssimo no alcance imediato e com o equilíbrio que só os grandes vinhos conseguem ter. Os muito grandes... Ao contrário do que é moda agora, este vinho cresce em garrafa. Literalmente.
Aqui não existem carícias de barrica, nem spa nos taninos... Não. Há que esperar pelo tempo certo. Mas quando o tempo chega, é inalcançavel através de "festinhas" como actualmente se faz. E a Baga presta-se como poucas castas a crescer com o tempo.
Que vinho!
É muito, muito, muito bom. É um vinho para qualquer mesa do mundo. Para qualquer apreciador de vinhos, que saiba que vinho não é só o estilo americanizado que se quer, doces, com Madeira a pontapé, e suculentos. 
A suculência deste vinho vem da qualidade genuína e do tempo, duma forma que só estes 2 vectores dois conseguem produzir... Claramente no pódio dos vinhos do ano de viragem do século. Curiosamente, o outro é Baga também é o outro - no meu pódio, naturalmente - é Barca Velha. 

Provador: Mr. Wolf





Soalheiro Reserva 2010


Característica diferenciadora: Intenso


Preço: 28€

Onde: El Corte Inglés

Nota pessoal: 17.5

Comentário:  Soalheiro é o mais consistente representante do bom vinho Alvarinho que se produz em Portugal. Fácil de encontrar - basta ir a um supermercado... - tem todos os anos qualidade acima da média e excelente relação preço/qualidade.
O seu topo de gama é o Reserva. Custa o preço de 3 garrafas do normal... e é muito bom. 
Este ano nas férias de Algarve, após abastado repasto de marisco e em muito boa conversa, abriu-se esta garrafa, bem fresca como convém no verão e em bons copos. Ele mais do que merece... precisa.
Aroma de barrica ligeiro. Lichia. Erva cortada, equilibrio extremo. Ácido e untuoso. Ouro branco. Quando a temperatura sobe ligeiramente, surgem as notas de alperce, pêssego. Quando respira... Perde! A mineralidade que tem, em conjunto com a acidez e vivacidade, estão muito presentes. É luxo, mas precisa e tempo.
Mas a primeira impressão é fenomenal quando tudo está equilibrado. Talvez esteja a dar a volta...
É realmente um Alvarinho muito peculiar, extremamente delicado e luxuoso. Aconselho guardar... Uns 3 ou 4 anos mais no mínimo... mas é muito bom. Para ir bebendo, recomendo vivamente o normal... de qualquer ano.

Provador: Mr. Wolf

Clos Mogador 2010


Característica diferenciadora: Sumptuosidade

Preço: 60€

Onde: El Corte Inglés

Nota pessoal: 18.5


Comentário:  Clos Mogador é "só", um dos melhores vinhos que se produz em Espanha... velho conhecido, só não costumo estar mais com ele pois a sua companhia sai muito cara... ou melhor, custa muito dinheiro...mas é sempre um prazer!
Como excelente vinho que é, acompanhou-nos para um excelente jantar de amigos, e serve apenas para prova "ao de leve"... 
Pareceu-me ser de perfil diferente dos de 03, 06 e 07 que tive a felicidade de provar nos últimos anos... mais subtil e a precisar de cave.
Cor tingida de negro violáceo...Cheiro de fruta escura, muito especiado, fumado e  tinta da china. Na prova de boca é denso, opulento, e com taninos de felino: afiadíssimos.
Quando repousa um pouco no copo, circunstância pouco comum, pois é daqueles vinhos que tende a desaparecer rapidamente dos copos, os aromas da infância das canetas Molin evidenciam-se. 
Secura e delicadeza, muita finesse, e taninos particularmente aguçados... e não deu tempo para muito mais, pois neste magnífico jantar as outras garrafas também gritavam por nós e a conversa era muito boa!
Mas havemos de nos voltar a encontrar! Para já, a breve nota para a memória... e quem queira comprar um excelente vinho e gastar 60€, é ir ao Gourmet do El Corte Inglés e seguramente faz uma excelente surpresa.

Provador: Mr. Wolf

Quinta de Cabriz Alfrocheiro Preto 1999

Característica diferenciadora: Elegância e longevidade

Preço: 10€

Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 17


Comentário: 15 anos! Dão... Monocasta... Felizmente não é Touriga Nacional.. É Alfrocheiro Preto. Recordo-me de excelentes vinhos da Quinta dos Roques dessa época. Encontrada na Garrafeira Estado de Alma em Alcântara - recomendamos vivamente para quem gosta de vinhos bons, fora de modas e a bons preços - que consistentemente apresenta várias opções de vinhos a preços de feira, com renovação semanal dos stocks e com bons preços... e esta era daquelas garrafas que não podia ficar lá. Prova-se e aprende-se muito com estes vinhos.

Aberta a garrafa, a rolha apresentava uma bonita cor rubi viva e escura. 

Jorrado no copo, as sensações olfactivas remetem-nos para o Dão mais puro que há... Imediatamente... Caruma de pinheiro, aromas levemente cítricos, fresco e ao mesmo tempo fruta escura madura. 
A cor não impressiona mas também não compromete. Nuances "atijoladas", opacidade média e ligeiramente turvo.

Há que provar! A prova de boca é simples, despojada de manifestações exibicionistas de fruta, Madeira e afins como tão bem conhecemos hoje. Nada disso. Simples, correcto e bom. Mas é o final do vinho que justifica a escrita. Se quando provamos, é simples, o final é delicioso. O vinho ganha muita garra, cresce na textura e o apogeu estabelece-se no final cítrico, longo e muito persistente... Sem nunca perder a elegância. 

Impressionado, resolvi decantar... Refrescado para que se decante, neste caso usei uma manga para rapidamente e de forma homogênea baixar a temperatura a 14 graus. Decantado. É aguardar até ao jantar. Até já.

Provador: Mr. Wolf


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Quinta do Portal Grande Reserva 2007


Característica diferenciadora: Genuíno Douro


Preço: 30€

Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 18

Comentário:  Que a Quinta do Portal é sinónimo de muita qualidade em tudo o que faz - pelo menos do que eu conheço - não é novidade...
Que 2007 é um ano que é necessário esperar... também penso que muitos já perceberam... mas que este vinho está extremamente volumoso e acetinado é que provavelmente poucos sabem!

Cor impenetrável... revestido de rubi escuro, lustroso, muito vivo e brilhante. Aromas de cacau misturados com algumas notas mais minerais... imperfeito nos aromas, no melhor dos sentidos... se querem Douro (ou qualquer outra região, diga-se de passagem...) com notas de caramelo e afins, gastem menos dinheiro que há aí muito para comprar... este não, tem aromas de vinho, ora mais terroso, ora mais doce, tal como alguma fruta quando se espreme.
Apesar de alguma tónica aromatica e vincada personalidade cromatica, é na prova de boca que o vinho se coloca no patamar de excelência que ele tem, dada a sua frescura e facilidade com que se integra na prova de boca.
Com anos ainda pela frente, está pronto para se beber já.
Tem um final muito longo, de deixar lastro como só os grandes vinhos têem.
Bom vinho! 

Provador: Mr. Wolf

Porta dos Cavaleiros Reserva Branco 1985


Característica diferenciadora: 29 anos parece-me diferenciador o suficiente.

Preço: não aplicável

Onde: garrafeiras particulares

Nota pessoal: 17


Comentário:  Regressados de férias, é tempo de pôr "a escrita em dia"... e nada melhor do que uma nota de prova que rompe com os paradigmas das provas de vinho contemporâneas... um vinho branco com 29 anos!
Ouro líquido na cor. Limpo e vivo. Opacidade cristalina. 
Sem sinail de cansaço nos aromas, compreendemos que poderáter uma idade mais avançada apenas pela tonalidade do dourado... Mas muito belo.
Aromas de bolo quente e pólen. Respira, ganha mineralidade, muito floral e subitamente, equilibra-se. Uma verdadeira caixinha de aromas. Quentes, envolventes, mas sempre subtis e equilibrados.

Prova de boca...sumptuosa. Volume, acidez e vivacidade ainda presente,  ligeira nota aromática de fruta branca, estilo maçã reineta e mel. Impossível conseguir este volume com 10 anos... polidíssimo pelo tempo, está para durar e proporcionar prazer. E esta, hein?

Provador: Mr. Wolf

Domaine Neferis D'istinto Magnifique Cuvée 2010



Característica diferenciadora: Tinto. Da Tunísia.

Preço: 20€

Onde: África...

Nota pessoal: 16

Comentário:  Bom... se é verdade que procuro beber bons vinhos pelos países que pontualmente visito, também é verdade que procuro vinhos locais e que "fujam" dos ridiculamente globalizados Cabernet Sauvignon e Merlot... e foi o que fiz. Fiz na Tunísia e na Bulgária... melhor a Bulgária neste capítulo...Pelo menos do que tive oportunidade de provar.

Esta garrafa não a provei lá... foi-me recomendada e comprei no aeroporto... e "by the way"... cuidado... pois compra-se e na caixa dão-vos o saco... mas se não o fecharem vocês e fizerem escala em algum aeroporto da Europa, como fiz em Paris... têem de despachar a mala, mesmo com o recibo da compra. Em Paris. Confesso que achei estranho na loja do aeroporto de Tunis não "selarem" o saco... mas enfim. Para a próxima já não me esqueço.

Bom... aberto com alguma expectativa, como seria este Syrah das terras quentes da Tunísia?
Cor rubi rosada... sim, rosa da cor de pétalas escuras!
Translúcido. Aromas iniciais de álcool e mofo. Álcool muito evidente. Se procurarmos bem encontramos morango, o que é estranho considerando que a casta é Syrah...
Fruta fresca, encarnada... mas estranha... parece a parte branca dos morangos quando ainda não amadureceram.
Vale pela experiência... e para apreciar melhor o que se faz em Portugal... mas se forem à Tunisia, bebam Vieux Magon... é um conselho. De amigo e de borla.

Provador: Mr. Wolf

domingo, 8 de junho de 2014

Manuel José Colares Reserva 1976


Característica diferenciadora: Colares.


Preço: Nem quero saber.

Onde: Garrafeiras particulares...

Nota pessoal: 17

Comentário:  Colares é Colares... Ponto final, parágrafo.
Não é para que todos gostem.
Nem vale o esforço... é indiferente... há tantos, tantos rótulos e tão bons vinhos, que estes vinhos de Colares, não vale a pena convencer ninguém de nada... Mais... ofereçam-me as garrafas que têem pois não gostam da acidez árida dos vinhos... do vinagre que apresentam nos aromas... da falta completa de fruta quando se abrem... digam-me onde que eu vou buscá-las!
Este, apesar dos 38 anos em garrafa... apresenta-se preto, vivo, com reflexos cobre no brilho...pois. No entanto há muitos cuidados a ter com estes vinhos quando se servem... temperatura dever estar a uns 14 graus quando se decanta... decantar, agiliza o seu melhor "fato"... que se for no copo, pode demorar. Convém decantar e estar atento ao sedimento... e depois de decantado a uns 14º, é aguardar que suba 2 ou 3 graus no copo e começar a provar. Daí para a frente só melhora... agora, se o servirem a 20º... esqueçam. É o mesmo que dar pontapés com as canelas numa parede. É estupidez pura e é impossível ter a mínima piada.

Aromas imediatos de iodo, mar... areia da praia molhada pela manhã... sim. Boca completamente diferente do que estamos habituados actualmente, a pedir comida... ou melhor, a gritar por acompanhante à altura. E este acompanhou queijos e enchidos. Safaram-se, mas não é fácil.
Ácido, leve, larguíssimo na boca, cítrico, faz salivar muito... ligeiro "vinagrinho" e com mineralidade ainda acentuada. Gosto muito. Obrigado Bruno pela partilha.

Provador: Mr. Wolf


Quinta do Poço do Lobo Reserva 1995


Característica diferenciadora: Bairrada... com Castelão e Moreto.

Preço: 10€

Onde: Garrafeiras particulares... ou algumas Feiras de Vinho

Nota pessoal: 16

Comentário: "Sai uma brincadeira para a mesa da sala, faxavor!"... E sai um Baga, Castelão e Moreto de 95...
Cor ligeira, limpa... aromas animais. Pelo de animal. Barrica ligeira ainda presente...Bouquet muito bom, a superar claramente a expectativa. 
Falsamente aguado, anuncia e manifesta pouca acidez no palato, mas cumpre... Ligeiro café em grão. Precisava de arejar... e arejado, as notas mais animais desaparecem e aparece um vinho leve, com aromas de madeira encerada e com longa frescura que lhe confere muita graça. Não se pode exigir acompanhar pratos muito elaborados... mas está muito bem. 
Vale pela experiência e pela diferença na prova. 
Duvido que muitos dos "sprinters" que se produzem hoje em dia, passados 14 anos ainda se aguentem com este!





Provador: Mr. Wolf

Hero do Castanheiro Reserva 2000

Característica diferenciadora: 14 de Castelão...

Preço: 6€

Onde: Garrafeiras particulares...

Nota pessoal: 16


Comentário:  O que é que se bebe com umas costeletas fantásticas de cordeiro? Jovem, frutado e vigoroso? Não. Isso enjoa-me só de pensar... Cordeiro não é fácil... Preciso de secura e acidez... Resta Colares, Bairrada ou Palmela... Foi fácil escolher da garrafeira... Andava mortinho por abrir uma destas!

Não é translúcido... nem brilhante... é assim cor atijolada, opaco... sem brilho... Aroma clássico de Castelão... É sempre estranho! Arenoso, ligeiro vinagrinho... Inodoro quase, no bom sentido... notas de areia molhada, sem mofo. 

Boca directa e completa... Taninos polidos pela erosão dos anos em garrafa... Mas existem. É um vinho sonso... Parece que não parte um prato, mas parte. 
Largo e volumoso na boca, as notas mais doces iniciais transformam-se (com a comida) num reagente delicioso, com notas cítricas, arenoso na textura, ácido no final e denso no palato. Casa muito bem com a força dos sabores das costoletas de sordeiro, sem nunca se sobrepor, mas a aguentar toda a suculência e pujança do sabor, correspondendo com uma harmonização muito bem conseguida. Seca, confere harmonia à refeição, neutralizando o carácter animal mais forte do cordeiro. Com garra, ligeira fruta confitada, acidez muito boa, redondo na boca, final consistente, sem cosmética nenhuma. É um estilo muito próprio, que ou se gosta ou se é indiferente... eu gosto muito e estas garrafas de 2000 estão extraordinárias. Não é um vinho extraordinário, mas bebe-se muito bem e é muito fiél ao que se quer dum bom Castelão. Não é um vinho para brilhar... é um vinho para deixar o prato cumprir o seu protagonismo e complementar. Também faz falta.
Muito bom! 

Provador: Mr. Wolf



Quinta do Monte D'Oiro Aurius 2009


Característica diferenciadora: Elegância


Preço: 20€

Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 17.5

Comentário:  Quinta do Monte D'Oiro é sinónimo de qualidade e busca de excelência. É conhecido. 
Diferentes vinhos, radicados no mesmo, ou pelo menos semelhante terroir mesmo ali pertinho de Lisboa... vinificados com o mesmo cuidado, sempre extremo, do qual resultam sempre vinhos de culto, estandartes de elegância e exprimindo o que de mais puro as castas produzem. O Aurius de 2009 está ainda novo de mais - minha opinião. Controversa a opinião, seguramente... Mas está. 
Quem conhece o perfil sabe que tem de acetinar ainda mais. A Touriga Nacional tem de vergar o seu carácter floral, ligeiramente evidente ainda e aprumar a fruta e acidez. Porquê controverso? Porque o consumidor mais distraído quer é expressão de fruta, vigor... e nesse campo, este perfil peca por defeito. O consumidor mais atento, encontra a subtileza que só os grandes vinhos possuem... mas ainda a "amaciar". O vinho é assertivo, elegante e muito, muito gastronómico pelo excelente recorte. Fino e elegante, precisa só de mais uns aninhos em cave para se mostrar a sério. Em alternativa, considero que uma correcta decantação cerca de 1 hora antes de beber, pode ajudar a que o vinho se mostre mais... para a próxima já sei, porque esta garrafa não lhe demos tempo...

Provador: Mr. Wolf



domingo, 1 de junho de 2014

Marques de Griñon Caliza 2007 Syrah & Petit Verdot

Característica diferenciadora: Vadepusa, Vino de Pago... e muita frescura.

Preço: ?

Onde: Garrafeiras especializadas... provavelmente e-stores

Nota pessoal: 17


Comentário:  Garrafa provada num jantar gentilmente oferecida por um dos convivas. Completamente desconhecida para mim, quer o Domínio de Valpedusa, quer o Pagos de Marquês de Griñon.
Rolha impecável, cor e nariz do vinho irrepreensíveis, Grenat escuro, opaco e com aromas de fruta doce temperada com aromas minerais, de pedra e especiado. Pudera... Petit Verdot e Syrah. Blend curioso... investigado o vinho compreendi que estas castas foram plantadas no final do século passado por influência do então consultor Michel Rolland. Compreende-se que é uma casa que investiu na melhoria dos seus vinhos...

Eu não sei como estes vinhos eram antes... mas este é muito bom. Extremamente elegante, cremoso e fresco na boca, sem cansar nada, apesar dos 7 anos de idade e das castas que poderiam tender a tornar-se mais "redondas"... mas não.
Bom carácter, taninos muito bem integrados ainda, mais mineral que com acidez presente, mas muito bom.

Provador: Mr. Wolf

Aegerter Bourgogne Vieilles Vignes 2011


Característica diferenciadora: Borgonha.

Preço: Não me lembro...

Onde: Comprei numa garrafeira em Paris...

Nota pessoal: 17.5

Comentário:  Rosado na cor, muito limpo e brilhante. 
Aroma de fruta muito fresca. É na qualidade e discernimento dos aromas que estes vinhos me impressionam! 
Muito esclarecido no aroma... Directo e com carácter de essência!
Boca maravilhosa, falsamente simples e muito clean. Muitas sensações de morangos suculentos e realmente silvestres... nada de estufa.
Quando a impressão da fruta se torna habitual no palato, surge a majestosa mineralidade e ligeiras notas terrosas, sempre secundárias à fruta muito boa... mas a dar ao vinho outra dimensão.
Não é um vinho extremamente complexo, mas sabe muito bem e bebe-se muito rápido de tão bom que ele é. É o melhore selo de qualidade.
Excelente. 
A repetir... se conseguir comprar mais umas garrafas!

Provador: Mr. Wolf

Quinta do Portal Branco 2006



Característica diferenciadora: Tudo!

Preço: Não sei.

Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 17,5

Comentário:  Há vinhos sobre os quais tenho dificuldade em escrever. Dificuldade na medida em que a descrição sobre o prazer que proporcionou pode não fazer justiça à realidade e pecar por defeito.
Este é um caso desses.

Que o meu caríssimo amigo Bruno é um expert nos vinhos da Quinta do Portal, não é novidade.
Que normalmente nos proporciona excelentes momentos com vários dos vinhos da Quinta do Portal que provamos com ele... também não é novidade.
Que posso atestar com muita segurança que os vinhos são bons e com qualidade a atravessar anos e anos em cave, posso. Felizmente o meu Pai também tem alguns na sua garrafeira há já alguns anos... agora, que um vinho branco me impressionava tanto?

Essencialmente pela simplicidade e subtileza, que como em tudo na vida, confere a distinção. Confere. Não dá para comprar.

Tive a sorte de levar outra garrafa para casa... obrigado Bruno. Já foi também. Adorei também. E porquê?

É vinho branco, semelhante a tantos outros milhares de vinhos brancos... é verdade, mas está num sublime ponto de equilíbrio, de contrastes e surpreendentes harmonias.
Se a cor é amarelo dourado, apontando a média evolução - nunca diria que era de 2006... - os aromas primários são florais, quase a pólen... sim aquele centro das flores que quando somos miúdos, qual perdigueiro, literalmente cheiramos e quase que enjoa. Sabem? Pois, tem esse aroma, mas não enjoa.

Rapidamente somos envolvidos também com notas de melaço, favo de mel que nos acendem as luzes de prazer no cérebro... é instintivo... mas depois é o aroma calcário, de pedra molhada, que quase nos movimenta as pupílas nos olhos, tal é a excitação e conforto ao mesmo tempo.

São estes os contrastes, difíceis de se harmonizarem, que este vinho tem. Isto era vinho para beber e estar ligado a uma máquina para fazer um exame neurológico ao mesmo tempo para avaliar os registos...

Floral + pólen + melaço + calcário. E esta, hein? Como diria o saudoso Fernando.

A prova de boca demonstra uma jovialidade que é um verdadeiro murro no estômago para qualquer preconceito contra 2006 e/ou para vinhos brancos que "não sejam do último ano"...
Muito envolvente, elegante e muito virtuoso no paladar.
A crescer ainda... Doce e calcário, de mineralidade cristalina, volto a dizer é um vinho simples, mas excelente.

Muitos parabéns! E obrigado Bruno!


Provador: Mr. Wolf


Pesquera Tinto 2011


Característica diferenciadora: Concentração


Preço: 16€

Onde: Distribuição em geral, garrafeiras especializadas (El Corte Inglés por exemplo)

Nota pessoal: 17

Comentário:  Pesquera... Ícone de Espanha. 
Clássico, sinal sempre de qualidade. Esta garrafa em particular comprei na Alemanha em trânsito para Portugal.

Cor grenat, opaco, escuro... lustroso.
Aroma de frescura, muita ameixa, muita fruta esmagada e madura. 
Novo ainda, a emanar aromas crus, vigorosos... mas cheira a vinho e do bom. Prova-se e evidenciam-se os taninos bem espigados. 
É um bom vinho, embora um pouco unidireccional. What you see is what you get.
Final persistente, embora o vinho precise mais tempo em garrafa. A guardar à confiança. 
Aberta a garrafa com um pouco de vinho ainda, passados uns dias manifesta-se ainda repleto de aromas. Excelente sinal.
Boa relação preço qualidade. 
Vinho para comida de tacho e para guardar à vontade anos em cave...

Vale a pena experimentar, para quem não conhece? Vale, pois é um excelente representante do bom vinho que se faz na Ribera del Duero, a um preço bastante justo para a qualidade que tem.

É melhor que os nossos vinhos do Douro? É um perfil diferente que eu pessoalmente aprecio.

Provador: Mr. Wolf

domingo, 9 de março de 2014

Arthur Metz Cuvée Anne-Laure Vin D´Alsace Gewurztraminer 2011


Característica diferenciadora: Alsácia.

Preço: 8€ (Wine Searcher)

Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 17.5


Comentário:  Amarelo vincado, untuoso qb e muito aromático. Aromas muito florais e com ligeiríssimas notas de fruta tropical cativam imediatamente os sentidos.
Prova de boca muito mais equilibrada do que os aromas poderiam anunciar... tal era a intensidade de aromas e expressividade do amarelo. No entanto, a prova de boca é encantadora e muito equilibrada. Tem um esgar de doce, quase aquele final de mel nas colheres... mas muito bem equilibrado com mineralidade. Eu pessoalmente aprecio carácter com mais acidez, mas não posso dizer que lhe falta acidez. É apenas a forma como se manifesta, discreta e muito ao fundo.
É um vinho que encanta facilmente e de superior carácter gastronómico pela delicadeza e painel aromático.
Muito bom.

Provador: Mr. Wolf

sábado, 8 de março de 2014

Duas Quintas 2011


Característica diferenciadora: Douro, classe e 2011.


Preço: 10€

Onde: Praticamente em todo o santo local onde se vende vinho...

Nota pessoal: 18

Comentário:  Pronto... finalmente uma surpresa de cair o queixo!
Não porque seja uma surpresa gostar de Duas Quintas... nada disso. É dos vinhos que provavelmente compro consistentemente há mais anos... e por parvoíce, nunca o guardo o suficiente! É tão bom, que vai-se bebendo...
Então porquê a surpresa? Porque o vinho está extraordinariamente bom!
Opaco, auréola carmim, extravagante qb... 
Nariz pujantissimo! Riquíssimo de aromas... Por um lado muito mineral, por outro salpicado de especiaria, e sempre muito fresco... Claramente o perfil de vinho que mais me identifico quando tenho de beber vinhos novos... e 2-3 anos é um vinho novo para mim.
Muito sedutor nos aromas, elegante e vigoroso mas muito engomado. 
Fruta vermelha a manifestar-se de forma brilhante... Cereja madura. 
Algum lápis. A grafite mesmo, não a apara da Madeira. 
Notas de especiaria, que a mim me parecem grãos de pimenta preta acabada de moer. Bom... nada a dizer quanto à qualidade do vinho. Pelo nariz vê-se logo que é muito bom.

Vamos então provar e testar todo este vigor! Boca de sonho!!!! Assombrosa a volúpia imediata que sentimos. Parece que transforma a sala onde estamos numa sala do tempo de Renascimento... pois todo o vinho é simples luxo. E como eu gosto de coisas simples...
Maravilhoso paladar e sensação de tinta da china, escorreito e leve, clean, em construção ainda, mas de fabulosa arquitectura. 
Pujante e muita opulência, carregado de acidez e secura a gritar-nos que é cedo para beber... mas está de tal forma bom já que vai ser muito difícil resistir-lhe...
Taninos evidentes ainda mas a augurar muitos anos em cave repletos de prosperidade.
Barrica de excelente recorte, pouco evidente, mas "ouve-se" ao fundo. Exactamente como se quer.
Muita força nos taninos. Final marcante. Curiosamente o final não prima pela elegância... Mas não se pode dizer que é rústico. 
Secura fenomenal. 
Há medida que respira, a fruta ganha mais protagonismo, ao melhor estilo de Porto Vintage novo, extraído e contido! 

Tiro o chapéu! Excelente vinho, a excelente preço dum ano que de facto se anuncia memorável para os vinhos Portugueses.

Provador: Mr. Wolf

Vértice Grande Reserva 2008


Característica diferenciadora: Douro, terroir e 2008.

Preço: 15€

Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 17.5


Comentário:  Grandes memórias dos excelentes vinhos Vértice... poder provar um Grande Reserva de 2008, que sabemos esteve impecavelmente acondicionado... é sempre motivo de entusiasmo.

Escuro e impenetrável na cor. Aroma de vinho maduro a sério...
Rolha imaculada, lustrosa e carimbada de púrpura escuro de brilho invejável. Se entusiasmo havia... com esta rolha então quadruplicou.
Cor brilhante e escura, cheia de vivacidade e muito peculiar. Quase cor de sangue.
Prova de boca, a sensação imediata é deliciosa. Muito, muito guloso... um dos melhores vinhos do Douro de 2008 que bebi este ano... e tenho bebido alguns de 2008 pois gosto muito do ano.
Redondo, muito volumoso e opulento na boca, mas ao mesmo tempo muito directo, no melhor dos sentidos nas deliciosas notas de fruta.Cheio de tanino, barrica a fazer-se notar e muita fruta vermelha, quase em calda. Mas a nota principal é que é muito, muito, muito guloso.
Não sei se durará muitos anos em cave, mas este vinho está muito elegante e distinto. Esta garrafa em particular, acho que nem 30 minutos durou.

Provador: Mr. Wolf

Evel Garrafeira 1974


Característica diferenciadora: Idade

Preço: ?€

Onde: Leilões

Nota pessoal: Sem nota


Comentário:  Vale pela curiosidade... de ser um Evel Garrafeira... e de ser de 1974.
Laivos castanhos. Alaranjado no entanto muito cristalino.
Aromas de ligeira oxidação. Pólen de flores na Primavera. Ligeiras notas animais.
Boca ainda aprumada. Pouca acidez, está na curva descendente. Bom bouquet no entanto.

Provador: Mr. Wolf

Quem nos visita - Janeiro e Fevereiro

Janeiro Fevereiro
Portugal 39,2%
Portugal
38,0%
Estados Unidos 14,0%
Rússia
26,8%
Rússia 12,3%
Estados Unidos
11,2%
Brasil 7,9%
Brasil
7,1%
Alemanha 4,9%
China
2,6%
China 4,4%
Luxemburgo
1,6%
Luxemburgo 2,9%
França
1,4%
Canadá 2,1%
Alemanha
1,3%
Holanda 2,0%
Reino Unido
0,6%
Reino Unido 1,5%
Polónia
0,4%
Outros 9,1% Outros 9,1%